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Amigos criam máquina de higienização para competir com álcool em gel

A Wash Woosh chegou ao mercado em outubro de 2020; hoje, a empresa já está operando em 75 pontos comerciais


Fundadores da Wash Woosh (Foto: Divulgação)

A necessidade de higienização constante das mãos trazida pela pandemia fez os amigos de infância Leonel Yassuda, Hugo Hiroyuki Murahara e Luiz Fernando Imai terem uma ideia: criar uma alternativa ao álcool em gel com base na trajetória profissional de cada um. Juntos, os três já haviam passado por áreas como cosmética, confecção de maquinários e locação de produtos.


Em novembro, lançaram a Wash Woosh, uma empresa de aluguel de máquinas de higienização que usam produtos alternativos ao álcool em gel. Hoje, o negócio já está operando em 75 pontos comerciais.

Yassuda conta que a ideia surgiu basicamente porque os três amigos, e muitas pessoas de seu convívio, não consideravam o álcool em gel um produto “confortável”. Com base nisso, trabalharam numa nova fórmula, à base de clorexidina, um sanitizante também recomendado para higienização das mãos na prevenção contra o coronavírus e com aprovação da Anvisa.


Máquina da Wash Woosh instalada na Miniso (Foto: Divulgação)

Depois disso, os três aproveitaram a experiência de Imai na área industrial para criar uma máquina do zero, capaz de borrifar o spray com o produto na mão das pessoas sem a necessidade de tocá-la. Depois de muitos testes, os três chegaram ao maquinário usado pela Wash Woosh. O produto funciona como um totem, com um grande buraco no meio do vidro onde as pessoas inserem as mãos e recebem a borrifada.

Foram R$ 500 mil investidos entre agosto, quando iniciaram os testes, e novembro, mês em que alugaram a primeira máquina. O modelo de negócio da empresa consiste no aluguel mensal do dispositivo. Uma máquina com 8 mil aplicações do produto sai por R$ 350, com direito a manutenção e personalização da peça.


Totem da Wash Woosh em restaurante (Foto: Divulgação)

Em dois meses, a empresa já conta com 75 clientes com maquinário instalado. São restaurantes, supermercados, concessionárias de automóveis, clínicas e até eventos. Todos de São Paulo, por enquanto, mas os sócios já estão com operações prontas em outros estados, como Goiás e Rio de Janeiro. “Por enquanto, o foco é expandir o raio de atuação aqui em São Paulo”, diz Yassuda. A empresa constrói as máquinas por demanda, mas tem capacidade de entregar até 20 peças por semana. Em 2021, a empresa projeta encerrar o ano com 1 mil máquinas instaladas no país. “A gente acredita que esse costume de limpar a mão não é algo que vai passar quando a pandemia acabar. Isso veio para ficar”, diz.


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